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Mostrando postagens de julho 16, 2013

Há noites!

Quando o sono me falta, as palavras gritam. Nos ruídos da madrugada eu as liberto Sem saber se nascem do papel, do coração ou da tinta da caneta. É como se o inegável precisasse ser dito, Antes que amanheça mais um dia. Como se uma força absurda me direcionasse para teus braços Que me acolhem feito teia. A lembrança de suas mãos aconchegando minha cabeça barulhenta No lado esquerdo do teu peito é tão real. Foi mais do que um envolver-me num abraço Era uma acolhida sincera da minha vida em tua vida. Enquanto me escutavas com teu silêncio Eu me perguntava se realmente havia algo que devesse ser dito. Não sei explicar ou entender o que aconteceu, E há noites não durmo há me perguntar por que não amei estar contigo antes. “Um nada que desejou ser tudo e o é quando te vejo sorrindo”. Onde estavas por todo este tempo que nunca me apaixonei por teu sorriso? Porque nunca antes compartilhamos de uma noite na praia, ouvindo as ondas e falando sobre estr