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Mostrando postagens de fevereiro 25, 2012

Frases soltas Nº 01

"Deixas-me dizendo que nunca representei muito em sua vida e que nossas lembranças que devotamente trago é mero fragmento do passado, daquele tempo em que eu amei e você apenas curtiu."

Simplesmente Poesias

Eu tenho criado Poesias sem endereço Na rua, na chuva Em qualquer lugar... Não tenho alguém Em que possa me inspirar Por isto vou escrevendo Situações loucas Coisas que ninguém Melhor que eu, é capaz de criar. Vou escrevendo sem pensar E cada uma delas vira clássico Nas mãos daqueles Sensíveis o bastante para interpretar É tão bom saber que alguém entende A mensagem que passo Na rima pobre São simplesmente poesias Que brotam das minhas dores e alegrias Sem ter para quem dedicar. Talvez alguma delas Faça alguém mais feliz Ou então consiga dar brilho A um triste olhar...

Pensei Que Fosse

Pensei que fosse caso de momento, Um amor destes que se ganha e se perde na madrugada Em horas frias e mortas no silêncio das calçadas Sem lembranças... Sem testemunhas... Sem saudades... Foi exatamente assim que você veio para mim Cavalgando no luar dos meus sonhos Sem dizer se resistiria ou não ao amanhecer. Pensei que fosse coisa de momento, Um lance de desejo... Mas você foi mais, Bem mais do que um simples beijo Seu olhar me encontrou distraída no meio da multidão E me aprisionou no seu querer Entre paredes e móveis que nada vêem ou sentem... Pensei que fosse romance de uma noite Destes que se esquece ao nascer do sol Mas fomos mais, fomos além Sobrevivemos á todos os sóis que nascem Através desta janela. Sobrevivemos as nossas diferenças Que vez por outra provocam desavenças Mas que nos mostra o quanto podemos ser iguais Que podemos ser um... Pensei que fosse, pensei que tudo Acontecesse rápido demais Via-te apenas

Olhos Assim

Você não deve dar crédito Aos meus devaneios Nem dizer que são feios Os rabiscos que chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma Sem se preocupar Com todas as fantasias Que revestem minha alma. Nunca falei para alguém Tudo que é importante para mim Nem do fascínio que devoto Por olhos assim. Então quando fitei Este céu sem lua Percebi que jamais dormiria sossegada Querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho Que mostra teu ar tristonho Nunca me falou dos sonhos teus Mas despertou o brilho dos olhos meus. Só te peço que não me judie. Que não negue teu amor para mim Eu não saberia amar outros olhos, Outros olhos assim!

Mãe das Palavras

Sou mãe dos meus sonhos e das minhas fantasias, Dos meus medos e das minhas alegrias... Por vezes me forte o bastante e tento Embalar no meu peito As dores do mundo. Sou mãe dos meus ideais, desta longa caminhada, Da idéia fixa, da procura por tua boca Sou mãe dos meus poemas E de tantos dilemas Sou mãe deste louco desejo, Desta sede insaciável de te amar.

Criaturas Estranhas

Somos fruto de um destino oposto, O inverso um do outro. Dois em um, que Deus fez E achou melhor separar. Você na casca, Eu no casulo Sem nada para compartilhar. Um não sente saudade do outro, E se um não se importa O outro tão pouco. Se eu chego perto Você se afasta. Se você me procura Eu te viro as costas. E a coisa não acontece Porque somos almas opostas. E, daí??? Se permanecermos sozinhos até o fim? Um é o contrário do outro, O bicho-cabeça E o bicho-caroço. Mas quando fizeram assim Esqueceram de perguntar o que era melhor Para você e para mim. Agora somos prisioneiros Desta praga santa Desfrutando o mesmo sol, Neste mundo de loucos, O pouco para você é muito, O muito para mim é pouco.

Dá-me Outra Vida

Dá-me outra vida, Senhor Eu preciso. Necessito. Rogo-te. Uma vida que seja só minha. Pois esta entreguei toda a poesia. Acreditei no amor E ele por sua vez só me trouxe Desventuras... Dá-me outra vida, Senhor Pois esta só pertence Ao sonho e a fantasia E eu careço de uma Que seja somente minha. Dá-me outra vida, Senhor Sem sentir saudade, Sem conhecer a solidão, Onde não mais existam momentos Em que meu coração Escorre em lágrimas pelos olhos, Nem aqueles em que meu corpo estremece Quando vejo certo alguém passar. Dá-me outra vida, Senhor Pois esta já não pertence E eu gostaria tanto de poder viver, Sem ter mágoas, Sem sofrer... Dá-me outra vida, Senhor Qualquer uma que não se pareça com esta Onde eu consiga caminhar Sem observar o horizonte, Os pássaros E as flores silvestres Tirando de tudo razões para escrever Tirando de tudo razões para cantar. Dá-me outra vida, se assim eu merecer...

Príncipe de Outras Terras

"Só te peço viajante solitário que cruze lentamente o meu caminho..." O que queres de mim, homem querido? Quando tudo que necessitas é bem mais Daquilo que tenho para te dar? Por trilhas infinitas percorres-te A desbravar fronteiras Sem se preocupar com tempo e hora de chegar A algum, qualquer lugar... Tornando as pedras e espinhos incapazes de te machucar. Só te peço viajante solitário Que cruze lentamente o meu caminho Só assim o choque de nossos desejos contidos Não será tão intenso Como são as tempestades de verão Que sempre deixam sinais... Quando contemplo teus olhos Que trazem um brilho negro, Igual ao das noites sem luar Amanheço vagando pelas ruas, Sentindo teu cheiro selvagem a invadir meu corpo E pergunto em vão aos elementos da terra onde, Onde foi homem querido que os anos Malvados e benditos esconderam a chave Do paraíso que se descortina por detrás do teu olhar? Lugar