A cheia histórica que atingiu Canoas, no Rio Grande do Sul, na madrugada de 3 para 4 de maio, trouxe devastação e sofrimento para muitos moradores, incluindo a gerente comercial da EZZE Seguros, Simone Menezes. Naquele momento crítico, ela e seu marido monitoravam o nível da água no dique localizado no final do bairro Mathias Velho, onde residem. Com o passar das horas, ficou claro que a situação estava prestes a piorar. "Levantei os móveis e fiz uma mochila para sair de casa, mas não imaginava a proporção que isso ia tomar", relata. Com cinco cachorros, deixar a residência em meio ao caos na rua era uma tarefa desafiadora. "Sensação de impotência, deixei tudo para trás", relembra. A chegada na Avenida Guilherme Schell foi assustadora. Barcos e motos aquáticas já estavam no local, atuando no resgate das vítimas. Em apenas 20 minutos, o nível da água havia subido de forma assustadora. "Meu marido relatou que ela vinha fazendo onda", conta Simone. Às 13h,