Viaduto 13: símbolo de engenharia e esperança em Muçum, cidade que reconstrói

 

Com 143 metros de altura e 509 metros de comprimento, a estrutura impressiona tanto pela grandiosidade quanto pela história que carrega

Entre as montanhas que cercam Muçum e Vespasiano Corrêa, no coração do Rio Grande do Sul, se ergue imponente o Viaduto 13 — o maior viaduto ferroviário das Américas e o quarto maior do mundo. Com 143 metros de altura e 509 metros de comprimento, a estrutura impressiona tanto pela grandiosidade quanto pela história que carrega.

Construído na década de 1970 pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro, o Viaduto 13 integra a famosa Ferrovia do Trigo e recebeu esse nome por ser o 13º de uma sequência de pontes que começa no centro de Muçum, carinhosamente conhecida como a “Princesa das Pontes”.

Mais do que uma conquista da engenharia, o viaduto representa o espírito de superação de uma região que, neste momento, encara o desafio de se reerguer após as grandes cheias que devastaram o Vale do Taquari. Muçum, assim como tantas outras cidades vizinhas, viu suas ruas e casas serem tomadas pelas águas, mas também tem visto nascer uma nova fase, marcada pela força e pela união dos moradores.

Hoje, o Viaduto 13 continua sendo um dos cartões-postais da região, atraindo turistas, aventureiros e amantes da natureza. Caminhar sobre os trilhos, contemplar a paisagem ou se aventurar em esportes como rapel e base jump são experiências que revelam o quanto esse gigante de concreto é, também, um símbolo da beleza e da resistência do município.

Enquanto os trilhos seguem cortando os vales, Muçum segue em frente — reconstruindo lares, memórias e, sobretudo, a esperança.

 

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