Explorando os mistérios do cemitério de trens na Serra Gaúcha

 

Hoje, vamos explorar um lugar intrigante e cheio de histórias para contar: o cemitério  de trens na Serra Gaúcha, localizado entre Bento Gonçalves e Veranópolis, no Sul do Brasil. Esses vagões de trem, que um dia transportaram cargas valiosas, agora repousam em meio à exuberante paisagem da região, envoltos pela ferrugem e pela vegetação, criando um cenário curioso e fascinante para os exploradores de plantão.

A jornada até o cemitério de trens

A melhor parte dessa aventura é que não é preciso um grande esforço para chegar até o local. Você pode chegar de carro até as proximidades do inusitado depósito junto à Estação Jaboticaba. A antiga Ferrovia do Vinho, que costumava receber trens turísticos, agora se conecta à Ferrovia Tronco Sul, que serpenteia o Rio das Antas e atravessa morros com seus extensos e misteriosos túneis.

Um desses túneis oferece fácil acesso a uma de suas entradas, localizando-se próximo à Ponte Ernesto Dornelles, que é uma das atrações mais emblemáticas da região. Inaugurada em 1952, essa majestosa ponte com 186 metros de vão livre é uma das maiores do mundo com dois arcos paralelos. Ela não apenas serve como a principal ligação entre as cidades serranas de Bento Gonçalves e Veranópolis, mas também é o símbolo do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul.


Os segredos da Estação Ferroviária Jaboticaba

A Estação Ferroviária Jaboticaba, inaugurada em 1967, desempenhou um papel crucial na história ferroviária da região, tendo se tornado o entroncamento entre a linha Mafra-Lages-General Luz (Tronco Principal Sul) e o ramal de Bento Gonçalves, que foi aberto muito antes, em 1919, ligando Bento Gonçalves a Carlos Barbosa, na linha Porto Alegre-Caxias do Sul. No entanto, atualmente, a estação está abandonada, servindo de moradia para habitantes locais.

O mistério dos trens abandonados

Ao explorar o cemitério de trens, você encontrará uma coleção de vagões abandonados que testemunharam tempos melhores. A ferrugem e a natureza estão gradualmente tomando conta dessas composições, criando uma cena única e quase surreal. Cada vagão tem sua própria história para contar, desde os dias de glória transportando cargas até o momento em que foram deixados para trás.

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