Obra é baseada no relacionamento vivido pela autora Rebeca Ucelli com um homem misógino
A experiência vivenciada durante 8 anos de relacionamento com um homem
misógino encorajou Rebeca Ucelli a transformar sua história pessoal em alerta
para mulheres que se encontram presas a relações abusivas pela falta de
informações relacionadas a este problema psíquico, constantemente confundido
com o narcisismo.
Misoginia: o lado obscuro de um relacionamento apresenta relatos reais
de manipulações e diferentes tipos de jogos emocionais adotados pelo misógino, num
comportamento semelhante ao da psicopatia ou sociopatia com o objetivo de ver o
sofrimento da companheira.
“Se eu tivesse esse precioso conhecimento na época dos abusos, não
teria vivido tanto anos neste sofrimento. Poderia sim, ter me relacionado com o
meu ex-companheiro, mas teria conseguido interpretar os primeiros sinais de
abuso, colocado um ponto final na relação a tempo. Afinal, que mulher em sã
consciência entra em um relacionamento sabendo que no futuro vai sofrer? Nenhuma,
não é?”, destaca Rebeca sobre a importância de se interpretar as verdadeiras
intenções, escondidas por trás de ações camufladas.
Cada capítulo da obra independente, disponível em formato e-book na
Amazon e físico pela Livraria Polo Books, apresenta uma característica da
misoginia através do relato de situações reais vividas pela autora, com o
objetivo de despertar a curiosidade das leitoras, enquanto oferece valiosas
informações sobre o tema.
“Se o relacionamento abusivo
fosse fácil de identificar, logo no início, nós estaríamos subestimando a
inteligência da mulher. O sofrimento de uma relação doente é derivado da
escassez de informação, por isso o conhecimento chega como uma importante
aliada para amenizar a dor de quem já vive este pesadelo, oferecendo caminhos
para a solução do problema”, acrescenta a escritora sobre o objetivo principal
do livro.
A leitura
também serve como ajuda para homens. Afinal, reconhecer a misoginia encravada
nos próprios sentimentos e atitudes é um bom passo para eliminar tais atos
negativos. Buscar pela ajuda de um psicólogo também fará com que o misógino se
desprenda de toda a aversão, passando, enfim, a ter um olhar diferente sobre
sua parceira.
Sobre a Misoginia
Um homem misógino traz como principais características a frieza e a
ausência de escrúpulos para alcançar o que deseja, carregando não só a raiva
por qualquer mulher, mas o desejo de destruí-las. Este tipo de individuo,
independentemente do tipo de vínculo, enxerga o sexo feminino com rivalidade e
um sentimento negativo por sua figura, causando por conta disso, violência e
manipulação destrutiva.
O misógino
pode ser um assassino em série ou um homem que mantém, através de muita
manipulação e ameaças, uma relação abusiva com uma mulher. Tenha cuidado com
ele!
A autora
Rebeca Ucelli é o pseudônimo adotado pela autora, que também alterou
os nomes dos personagens ao contar sua história através deste livro, a fim de
evitar a exposição de si mesma e dos seus envolvidos, uma vez que o
ex-companheiro ainda é sinônimo de ameaça em sua vida.
Depois de um
tempo tentando entender a relação deteriorada que viveu por 8 anos, a jovem
encontrou a resposta: misoginia. Dedicando os últimos seis anos a pesquisa e
compreensão deste mundo que agora compartilha com as leitoras.
Participação nas entrevistas
A psicóloga Silvia Rodrigues, especialista em terapia cognitiva
comportamental, que atualmente trabalha com foco em mulheres com dificuldades
no relacionamento e baixa autoestima, é a responsável por dar voz a autora em
entrevistas sobre a temática abordada no livro, por acreditar que a informação
tem papel fundamental contra a violência.
A psicologia exerce neste caso, o importante papel de ajudar pessoas a
superarem relações tóxicas, dependência emocional e, no caso do sexo feminino,
a violência doméstica, auxiliando na recuperação do amor próprio e
autoconfiança, desenvolvendo novas perspectivas de futuro.
"O livro que trata da história real vivida por Rebeca, me
despertou como leitora para situações que tantas vezes presenciamos nos
relacionamentos de amigas, parentes ou até de algum relacionamento que vivemos”,
contribui a especialista no prefácio da obra.
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