O menino, André
Bresolin, que desde os 3 anos de idade, acampava na companhia dos pais, Carlos
e Eloá, e do irmão Augusto, cresceu, formou-se em jornalismo e viu a vida tomar
um rumo diferente do que aquele de outrora. Porém, guarda consigo, com todo
carinho, as lembranças construídas por quase duas décadas ao lado da família.
Entre campings, aventuras e a conquista de novos amigos.
“Para nós não
existia inverno e verão. Buscávamos sempre por locais diferentes e regiões que
eram típicas para cada estação. De março a novembro, nosso destino era a Serra
Gaúcha. O trailer ficava num camping. Tínhamos uma ótima estrutura e sempre que
possível, passávamos os finais de semana lá. Nos meses mais quentes a rota era
em direção ao litoral gaúcho ou catarinense”, relembra o jornalista.
Bresolin, que
sempre morou em apartamento, destaca a vida de campista como um tempo onde
podia brincar, se divertir e principalmente, realizar atividades ao ar livre. “Todo
aquele contato com a natureza foi importante. Eu e meu irmão vivíamos num mundo
feito de concreto, uma selva de pedras. O camping nos dava um novo fôlego e
isso era incrível”, acrescenta.
Quando perguntado
sobre as recordações que tem deste tempo, André responde logo de cara: “São as
melhores! A convivência com meus pais se fortaleceu dentro do campismo, por ser
um momento de relaxamento, distração e brincadeiras”.
Assim, entre um
acampamento e outro, a família conheceu diversos lugares e fez muitos amigos. “O
camping nos permitiu viajar por lugares onde não teríamos tido condições de
pagar um aluguel por temporada ou reservar hotel. De barraca nós podíamos e
aproveitamos, principalmente, as regiões mais nobres do litoral sul do país”.
O leque de
amizades, era ampliado a cada viagem, com novos amigos e contatos, conta André,
que aproveitava o espaço para jogar bola o dia inteiro, enquanto o irmão explotava os lugares andando de bicicleta. “O tempo como campistas, foi um
período de socialização muito grande. Eu aproveitava muito. É um legado que a
pratica do campismo deixou na minha vida”.
O camping e as
memórias afetivas
Para o jornalista,
as memórias afetivas construídas na infância são muito importantes, no sentido
de que, auxiliam na formação da personalidade dos indivíduos, ajudando a sedimentar
o que nos tornamos como seres humanos. “Tudo que vivi naquele período da minha
vida, serviu de base, para que minha mente funcionasse da maneira que funciona
hoje”, destaca.
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