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6 benefícios da psicoterapia para a saúde mental por Renata Moreira

A saúde mental dos brasileiros vem sendo colocada a prova, diariamente, em virtude de todas as mudanças repentinas provocadas pela pandemia do novo coronavírus. É um tempo, onde, além de se olhar de forma especial para a questão das emoções, também se faz necessário o aprender a sentir o que o corpo diz, principalmente, quando se está isolado de entes queridos, sob a ameaça eminente de um inimigo invisível e letal.

Para auxiliar no enfrentamento da ansiedade e do turbilhão de emoções que tem vindo à tona durante este período, difícil e incerto, tanto no âmbito pessoal, como na vida profissional, a psicóloga clínica e gestalt terapeuta, Renata Furtado Moreira, apresenta seis benefícios da psicoterapia para a saúde mental. O método que trabalha a compreensão dos próprios sentimentos garante uma melhora significativa na qualidade de vida, independentemente da fase, ou questões que vem sendo enfrentadas por cada individuo.

1 – o autoconhecimento dá ao indivíduo a oportunidade de fazer contato com algo que é seu, sejam medos, dificuldades, ou o que mais assustar e provocar dor. Num processo que busca entender cada um destes sentimentos e as sensações que eles provocam. Por esta razão, é necessário desenvolver uma olhar especial para as questões emocionais, entendendo como se sente e os fatores que causam estas emoções. Tudo isto, na companhia de um especialista, que através da terapia, auxiliará no percurso deste caminho rumo ao conhecimento interior.

2 – o desenvolvimento de habilidades, principalmente a de se comunicar, amplia conhecimentos, promovendo o crescimento individual, fazendo com que, confiante de suas percepções e da maneira como funciona, a pessoa passe a tratar das suas distrações, fugas e remendos, uma vez que, não é mais possível jogá-las na conta da correria do dia a dia. O aumento na capacidade de comunicação, também possibilita externar ao outro, seus sentimentos relacionados a determinadas questões e situações, seja pedindo ajuda ou trabalhando o processo de cura;

3 – a ressignificação de crenças e mitos sociais, que nos são ensinados ao longo da vida, baseando nossas ideias de certo e errado. A reflexão sobre estas questões, em um local seguro, onde é possível passar por este processo de forma saudável, com o auxílio de um especialista, é o que a psicoterapia propõe. Abrindo assim espaço para novos sentimentos e significados;

4 – a compreensão das relações e avaliação dos papéis, entendendo que somos um todo, composto de muitas partes, onde cada uma possui seu lugar específico. Entender sua real posição, através de auxílio profissional, é um importante passo, no caminho para o abandono de fardos pesados e desnecessários;

5 – a abertura à mudança de si próprio e não do outro, e o aprendizado em relação aos seus sentimentos, são conseqüências do movimento interno que a terapia provoca ao mexer no nosso sistema. Buscar este auxílio, já é estar aberto a mudanças;

6 – o autossuporte é o objetivo a ser alcançado com o auxílio da terapia, onde o indivíduo passa a desenvolver em si as habilidades necessárias para lidar com determinadas situações. Uma vez que, a partir do momento em que se entende o próprio funcionamento, é possível empoderar-se da própria vida, reconhecendo suas fraquezas sem diminuir-se por isso. As crenças nem sempre são da ordem do negativo e entrar em contato com elas pode aumentar a conexão consigo, com seus valores e com a sua história de vida.

Ansiedade e sentimentos revelados

“A quarentena, seja pelo ócio ou tempo menos ocupado, veio para arrancar os curativos e deixar nossas feridas expostas. O velho hábito de colocar a culpa nas tarefas que tornam tão corridos os dias, já não é mais uma boa desculpa”, salienta Renata.

Na visão da psicóloga, o movimento que faz os indivíduos buscarem a auto-ajuda, é também o que impede o olhar para o que realmente pede atenção. “São subterfúgios que as pessoas encontram para fugir das questões que envolvem sua saúde mental, emoções e maneiras de enfrentar problemas”, acrescenta.

Outro ponto abordado pela psicoterapeuta é o preconceito em relação a terapia: “as pessoas não se sentem a vontade para falar com os demais sobre sua busca por este atendimento, o que impede a criação de uma rede de apoio. O mesmo acontece na hora de recomendar este tipo de tratamento, pois o ser humano tem a tendência de se calar para não ser levado a mal ou causar algum tipo de constrangimento”.

Assim a busca por ajuda especializada é prejudicada ou deixada para depois, retardando ou afastando a possibilidade de cura interior. “Precisamos desmistificar a terapia. A saúde mental não deve ser vista como um luxo, algo que ‘se eu tivesse dinheiro faria’. E, sim uma prioridade. Uma maneira de cuidar de si mesmo”, ressalta a especialista que há 21 anos, também atua como docente na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro.

Renata, que vem realizando atendimentos on-line durante o período de quarentena, está disponível para o esclarecimento de dúvidas e suporte terapêutico através do perfil @psi.renatafurtadomoreira no Instagram ou pelo WhatsApp (21) 99415-2168.

Terapia para educadores em tempos de pandemia

Com o objetivo de amenizar os efeitos da pandemia na vida pessoal e profissional de professores, a psicoterapeuta carioca lançou uma iniciativa que oferece atendimento psicológico especializado para educadores com condições diferenciadas.

“O fato de também atuar na área da docência, me levou a querer estar com meus colegas neste momento tão difícil para todos nós”, finaliza a especialista que vem realizando seus acolhimentos terapêuticos no formato virtual.

Foto: arquivo pessoal

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Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori