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Você conhece os 7 princípios do ‘Não deixe rastro’?

Em tempos de isolamento social, muitos campistas e aventureiros, têm deixado de lado as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de especialistas da área médica, que não recomendam a prática do campismo durante o período de quarentena, para acampar em meio à natureza.

Com os espaços regulamentados para esta atividade, fechados por tempo indeterminado em boa parte das regiões do Brasil, o camping selvagem tem sido a opção de quem prefere não esperar tudo isto passar na segurança de suas casas.

O estilo também conhecido pelo termo inglês wild camping, propõe a seus participantes a realização de acampamentos em áreas naturais, sem estruturas básicas, como o acesso a água potável, energia elétrica e banheiros, ou seja, o campista só terá consigo, aquilo que levou.

Os adeptos a esta prática, geralmente são pessoas que buscam se afastar dos grandes centros urbanos, para viver momentos de total sintonia com a natureza. A questão é saber se durante este período, onde a procura pelo acampamento selvagem tem sido maior, o meio ambiente vem sendo respeitado.

Para estimular a reflexão sobre este tema o #PartiuAcampar recapitula os 7 princípios do ‘Não deixe rastro’, explicando antes, um pouquinho desta história.

Onde começou?

Os princípios tiveram origem no pós Segunda Guerra Mundial, onde os frequentadores do ambiente outdoor, que traduzido para o português, significa ao ar livre, começaram a se orgulhar de suas habilidades de viver somente dos recursos que as áreas selvagens ofereciam, defendendo porém, a atividade com o mínimo de impacto a natureza.

Em linhas gerais, o Não deixe rastros teve seu início entre as décadas de 1960 e 1970, nos Estados Unidos, período em que houve um grande aumento no interesse turístico das áreas selvagens. Movimento relacionado diretamente ao lançamento de equipamentos outdoor, como fogareiros a gás, tendas sintéticas e sacos de dormir.

Propagação desta cultura

A organização sem fins lucrativos, chamada Leave No Trace Center for Outdoor Ethics, tem deste o ano de 1994 o papel de educar as pessoas sobre o impacto de atividades ao ar livre, ensinando seus praticantes a prevenir e minimizá-lo.

Os princípios

1 - Planeje com antecedência e se prepare: pessoas mal preparadas, quando se deparam com situações inesperadas, muitas vezes recorrem a soluções de alto impacto que degradam o ambiente ar livre ou colocam-se em risco. O planejamento adequado leva a um impacto menor.

2 - Viaje e acampe em superfícies duradouras: danos à terra ocorrem quando a vegetação de superfície ou comunidades de organismos são pisoteadas além do que podem ser reparadas. A área estéril resulta em trilhas e campings inutilizáveis e erosão do solo.

3 - Correto descarte de resíduos: embora a maior parte do lixo descartado no ambiente ao ar livre não seja significativo em termos de saúde ecológica de uma área no longo prazo, eles são considerados pelos frenquentadores dos ambientes ao ar livre como um grave problema. O lixo tem um impacto social que pode prejudicar o aspecto natural de uma área. Além disso, quem frequenta os ambientes ao ar livre gera resíduos que requerem um descarte apropriado.

4 - Deixe o que encontrou: Não Deixe Rastros encoraja as pessoas à minimizar as alterações no ambiente ao ar livre, como cavar buracos, martelar pregos em árvores, limpar permanentemente uma áreas de suas pedras e galhos e remover itens.

5 - Minimize o impacto com fogueiras: porque a naturalidade de muitas áreas foi degradada pelo uso excessivo de incêndios, Não Deixe Rastros te ensina a procurar alternativas às fogueiras ou usar fogo de pouco impacto.

6 - Respeite a vida selvagem: minimize o impacto sobre a vida selvagem e sobre os ecossistemas.

7 - Respeite outros visitantes: fique em silêncio e siga as regras de etiqueta ao ar livre para manter uma atitude de mínimo impacto aos outros visitantes.

 Clique aqui para participar do grupo #PartiuAcampar e descubra coisas novas com a gente toda semana sobre a prática do campismo, Este espaço é de todos! 

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Olhos assim

Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori