![]() |
Conheça um pouco do dia a dia destas profissionais em meio à pandemia:
Luana Alflen Soares atua há 14 anos na enfermagem, escolha feita, segundo ela, para cuidar do próximo, recebendo em troca sorrisos e olhares de agradecimento. “Sou muito grata por isso. Atualmente não podemos ter contato direto com os pacientes, não podemos abraçar, o que faz falta. Trabalho em um posto de saúde, localizado bem próximo a um orfanato, chamado de Lar das Meninas. Nesta semana recebemos várias crianças recém chegadas a instituição para passar por uma avaliação médica. Crianças tão carentes que tínhamos muita vontade de pegar no colo, abraçar e dar carinho, mas isto não foi possível devido à prevenção ao Covid 19. Fiquei com aquele aperto no peito e vontade de chorar”, conta a profissional sobre um momento marcante vivido recentemente.
No bairro onde Luana atua não há nenhum caso confirmado da doença, mesmo assim todos os cuidados e orientações são passados diariamente a população. A maioria das pessoas que procuram a unidade de saúde, localizada na cidade catarinense de Rio do Sul, está consciente e colaborando, lavando as mãos, fazendo uso de álcool gel e máscara, o que colabora para a ausência de contaminados na região.
As mudanças no dia a dia da profissional se refletem também na convivência diária com a família. “A rotina em casa mudou bastante, pois tenho uma filha de 9 anos, que está tendo aulas online. Então todos os dias tenho que ajudá-la nas tarefas, e tem dias que chego exausta, sem disposição pra fazer nada, mas procuro me superar e dar a atenção para ela, que também precisa de mim”, afirma a mãe de 37 anos.
O camping entrou na vida da enfermeira quando o marido começou a acampar com os amigos. “Eu tinha vontade, mais não tomava a iniciativa, até que há 3 anos atrás, em uma fase onde me encontrava muito depressiva e cansada da rotina, combinamos um acampamento em Imbituba (SC). Fomos eu, meu esposo e nossas filhas que na época tinham 15 e 6 anos, para um camping próximo a Praia do Rosa, foi bem legal. Depois daquele dia já fizemos muitos acampamentos em família e estamos nos equipando aos poucos”, conta a campista.
As aventuras iniciaram com uma carretinha emprestada por um primo, até que no ano passado compraram um maleiro de teto, já que são muitas coisas pra levar, e gostam de ficar acampados por vários dias.
“Nosso carro fica abarrotado de tanta bagagem. Nosso sonho é adquirir uma Kombi e montar uma mini casa nela ou comprar um mini trailer, aqueles pra puxar com o carro. Gostamos de acampar próximo de praias, mais temos vontade de conhecer outros lugares. Adoramos a liberdade”, acrescenta a profissional.
Lenita Hamon Porto é enfermeira há 14 anos, com especialização em Enfermagem do Trabalho e neste momento atua junto ao Banco do Brasil em Santa Catarina, cuidando da saúde dos colaboradores da instituição, numa equipe composta por médicos e auxiliares.
Os motivos que levaram a também docente a escolher esta área foi o cuidar de pessoas. “A enfermagem é uma profissão muito diversificada que permite atuar em várias áreas, de bebês até idosos, da prevenção a assistência”, explica.
Os dias durante a pandemia têm um volume triplicado de tarefas: “As pessoas estão todas muito assustadas! Os atendimentos que realizo acontecem em todo o estado e os protocolos mudam muito rápido. É uma rotina nova para todos”, explica Lenita.
Entre os acontecimentos recentes, o que mais marcou a enfermeira foi ver pessoas felizes ao receber o auxílio emergencial do Governo: “Ao sacar os R$600, muitos pulavam e choravam, dizendo que iam comprar comida. Enquanto as equipes tomavam todas as medidas de proteção para evitar o contágio, os beneficiados comemoravam”. A pandemia, segundo ela, é vista de um ângulo diferente “quando estamos na segurança das nossas casas, tendo todos os proventos garantidos”.
“O local aonde trabalho vem fornecendo todos os EPIs necessários para o desenvolvimento das atividades sem risco à saúde dos empregados, além realizar o afastamento de casos suspeitos e colegas do grupo de risco”, salienta a campista, moradora de São José (SC).
Lenita é natural do Rio Grande do Sul e acampa desde os 12 anos. Bombinhas, no litoral catarinense, é um dos seus destinos favoritos. Os padrinhos foram os responsáveis por apresentá-la à prática do campismo, na qual tempos mais tarde, introduziu o marido durante uma das férias do casal. “Levei ele em um bom acampamento para que pegasse gosto pela aventura e nunca mais paramos”, relembra.
Clique aqui para participar do grupo #PartiuAcampar e descubra coisas novas com a gente toda semana sobre a prática do campismo, Este espaço é de todos!
Comentários
Postar um comentário
Deixa aqui também suas Idéias: