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“Armar acampamento é a minha realização”, diz campista sobre sua paixão


Março, o mês da mulher já passou, e com ele, o dia dedicado a ela, mas no #PartiuAcampar é sempre tempo de contar boas histórias. Por isto e para homenagear a presença feminina no meio campista, conversamos com Monique Furtado sobre suas experiências e aventuras.
“Comecei fazendo trilhas, uma vez que, sempre gostei de atividades na natureza e não demorou muito para conhecer o campismo e me apaixonar. Virei adepta desta prática e acabei abandonando o hobby anterior”, conta a carioca sobre o estilo de vida que adotou em 2015.
Com o camping a assistente tributária passou a aproveitar mais a própria companhia: “Acampei algumas poucas vezes com amigos, mas em 90% das oportunidades que acampo estou sozinha e eu amo. Fico muito a vontade comigo mesma. E, por ser bastante comunicativa, sempre faço novas amizades”.
Uma particularidade das aventuras vividas pela Monique é que ela não tem carro, então todas as viagens são feitas através do transporte público e nunca utilizando somente um ônibus. “Já cheguei a pegar 5 conduções para chegar ao meu destino! Nas minhas últimas férias, por exemplo, fui um pouco mais longe e precisei pegar três coletivos, uma van e um barco, carregando minha mochila que pensa em torno de 25 quilos”, narra a campista.


“Armar acampamento é a minha realização! Fico igual criança com um sorriso de um canto a outro, não importa o quão cansada estou depois de chegar ao meu destino”, acrescenta.
Entre suas lembranças de viagens está o dia em que o ônibus atolou. “Era noite. Estrada barrenta e escorregadia de serra. Não tive outra opção se não terminar o percurso a pé. Restavam uns 2 quilômetros a serem percorridos a luz da lua e com chuva”, relembra.
Outro momento que marcou suas aventuras foi em 2019 a caminho da praia. O tempo não estava firme no dia da saída e piorou bastante durante o trajeto. “O acesso feito de barco foi paralisado, não havia como voltar e acabei ficando cinco dias, totalmente sozinha na praia. No local havia moradores caiçaras, que nunca deixavam suas casas e a noite o local era um breu tão grande que não sei explicar. Já estava batendo papo com galinhas e formigas”, relembra a campista com bom humor.
A presença solitária nos campings causa estranheza de alguns e por muitas vezes faz com que Monique seja taxada de louca, mas ela não se importa! Questionada sobre sentir ou não medo, ela firma que sente sim, mas que não se permite ser dominada por ele, muito menos que a isto impeça de viver o que ama. “Não vou ser paralisada pelo medo, mesmo que ele exista. Às vezes vivemos coisas bem piores achando que estamos em locais considerados seguros. Então eu apenas vou”, resume.

Foto: Arquivo pessoal

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Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori