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Mulheres empreendedoras e o preconceito no mundo dos negócios



O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, já passou, mas esta data serve para lembrar que, apesar do insistente preconceito contra elas, a cada ano surgem bons exemplos do poder feminino principalmente nos negócios. De acordo com a pesquisa divulgada pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2013, realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 52% dos novos negócios no país, ou seja, empresas com até três anos e meio de atividade, são gerenciados por mulheres. Outra informação retirada deste levantamento é de que o número total de micro e pequenas empresas, têm à sua frente 35% de representantes dos sexo feminino.

Juliana Brito é um destes casos. Ela é uma das sócias-fundadoras da Workay, uma plataforma de intermediação de reformas e acabamentos. Sua empresa funciona dentro da StartupGrid, um espaço de coworking e empreendedorismo no centro do Rio de Janeiro.

A empresária conta que o preconceito contra a mulher não é algo direto, mas pode ser notado no mundo dos negócios. Um exemplo, é ainda não ter conseguiram investidor, embora já tenha faturado mais de 100 mil reais. “Quando apresentamos nossa proposta, ouvimos que o negócio não é escalável. Isso é algo que eu até entendo, porém, muitos empreendimentos com menos potencial que o nosso e sem ter nem um MVP (Minimum Viable Product, ou, em português, Produto Minimamente Viável) recebem investimento", relata a sócia.

O preconceito também fica evidenciado quando Juliana busca fazer orçamento com lojas de materiais. "Sempre que contato os representantes por telefone recebo um valor 30% mais caro do que quando o estagiário, que é homem, liga. Sendo que eu conheço os termos técnicos melhor que ele. Reparo claramente não é uma questão de falta de conhecimento”, acrescenta a empreendedora.

Thalita Gelenske Cunha é outro exemplo do sexo feminino que percebe a diferença de tratamento no dia a dia do mundo dos negócios. Fundadora da Blend Edu, uma startup que desenvolve experiências e ações educacionais para promover empatia, diversidade e inclusão em escolas e empresas, foi nomeada como Valuable Young Leader nº1 do Brasil pela Harvard Business Review e selecionada para o Young Leaders of the Americas Initiative (YLAI) um programa de desenvolvimento de liderança patrocinado pelo governo americano. Mesmo com tamanho reconhecimento enfrentou vários desafios. A empresária conta que no início foi difícil, além do preconceito contra a mulher, teve também a questão de ser considerada jovem demais, já que na época tinha 28 anos.

A forma que a empresária encontrou para contornar toda a situação foi mostrar muito preparo técnico e conhecimento de mercado, além do investimento em formação e da utilização do networking para facilitar a entrada e o contato com novos clientes. "Também tento seguir os conselhos da Sheryl Sandberg (COO do Facebook), publicado no livro “Lean In”. Lá ela dá dicas valiosas para que as mulheres se posicionem e não tenham medo de expressar sua opinião, buscando evidenciar o seu talento e potencial. Ou seja, para vencer é preciso enfrentar tudo e todos com coragem. Só assim para vencer o preconceito e mostrar nosso valor" ressalta Thalita.

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