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Força na Peruca: Amor em forma de cabelo.


O câncer, uma das doenças mais agressivas da humanidade, faz com que suas vitimas enfrentem diversas etapas durante o tratamento. A mais impactante delas que afeta não apenas o físico, mas também o emocional dos pacientes é a perda dos cabelos.
Pensando em devolver a auto estima e o brilho das crianças que vivem este momento a ONG Cabelaço mantém o Projeto Força na Peruca. O objetivo da ação é confeccionar perucas através das doações de mechas de cabelos para os pequenos que passam por tratamento oncológico.
O Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre é um dos apoiadores desta ideia e também posto de coleta das porções de amor que chegam à instituição em forma de cabelo.

Cabelo cresce. Auto-estima também.

A esteticista Lucirene Dadalt dos Santos não pensou duas vezes quando surgiu a oportunidade de ajudar as crianças portadoras de câncer a recuperarem sua auto-estima através das suas madeixas.
“Eu estava com o cabelo bem comprido, coisa que não costumo deixar, quando apareceu a campanha na mídia e minha amiga Lucinara que é cabelereira resolveu participar, transformando seu salão num ponto de coleta”, relembra.
O ato de Lucirene incentivou a sobrinha Marcela, na época com sete anos, a seguir os passos da tia e também participar.
“E ela não parou por ali. Recentemente fez sua segunda doação. Por isto eu digo para quem está indeciso: Doe. Não tenha duvidas, seu gesto pode servir de exemplo pra outras pessoas”, incentiva a esteticista.
                                                                                    
Como doar?

São seis passos simples para doação:
- Lave seu cabelo;
- Seque-o bem;
- Prenda com elástico na altura escolhida;
- Corte acima da marcação;
- Embale em um saco plástico;
- Leve até um ponto de arrecadação.


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Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori