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Foto: Arquivo Pessoal |
“Anualmente levava o Gabriel no pediatra para fazer exames de
sangue. Ele sempre teve dificuldades em se alimentar, mas a médica afirmava que
era comportamento normal de criança, que quando houvesse fome, certamente
pediria para se alimentar”, relata a mãe que insistia por um tratamento com vitaminas,
que nunca foi feito.
O quadro se agravou há dois, com o aumento dos sintomas de azia
e dores estomacais. Sobre prescrição médica, hidróxido de alumínio e leite de
magnésio passaram a ser administrados diariamente para conter as crises, sem sucesso,
o que levou a realização de um Raio X contrastado do esôfago, estômago, duodeno
e hiato.
A descoberta da grave doença aconteceu em 2016, quando a
família moradora de Viamão que já aguardava por um ano o chamado pelo Sistema
único de Saúde – SUS cansou da espera e decidiu pelo pagamento particular da
análise.
Gabriel tem a Síndrome da Artéria Mesentérica (SAMS), também
denominada Síndrome de Wilkie, que consiste numa desordem extrema no estado do
trato gastrointestinal, caracterizada pela compressão extrínseca da terceira
porção do duodeno pela artéria mesentérica superior na parte anterior e pela
aorta e coluna vertebral, posteriormente. Quadro que resulta em uma compressão
intestinal alta.
Os sintomas causados pela doença são vômitos, azia, estufamento,
anorexia, perda de peso e obstrução intestinal, severa desnutrição e
dificuldade de se alimentar, além de náuseas, dor e distensão abdominal, o que deixa
a região afetada ainda mais sensível.
Concluída a investigação dos indícios realizada no Hospital
Ernesto Dornelles, o caso foi encaminhado ao cirurgião pediátrico e o casal
corre contra o tempo para realizar o procedimento cirúrgico no único filho.
O garoto que não consegue se alimentar na hora do almoço pelo
fato da comida ficar muito tempo dentro do estômago, faz sua primeira e única refeição
do dia por volta das 18 horas pode desenvolver a anorexia e ter uma obstrução
intestinal alta, em razão de a veia aorta estar pinçando o intestino.
“Como o SUS nunca chamou o Gabriel, nossa grande dificuldade
é juntar o valor para realizar sua cirurgia particular no Hospital Santo
Antônio, que precisa ser feita com a máxima urgência. Contamos com a ajuda de
familiares, amigos e até de uma vaquinha feita na internet, mas ainda estamos
longe de alcançar o montante de R$20 mil reais para custear a operação, que
ainda pode sofrer reajuste na segunda quinzena de junho”, relata Lisiane.
Interessados em contribuir para a realização desta
intervenção cirúrgica podem depositar qualquer valor para a família na seguinte
conta:
Banco
Bradesco
Agência
0325-5
Conta
0097171-5
Títular Lisiane Soares Lencina
“Meu filho é o que eu tenho de mais precioso, não vou
desistir de lutar por ele”, desabafa a mãe, que vê o menino, estudante do 7º
ano do ensino fundamental, abandonar aos poucos a escola pela dificuldade de
comparecer as aulas por conta dos freqüentes estufamentos, provocados pela síndrome.
Uma criança com nome de anjo, que precisa de anjos na sua
estrada.
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