O Instituto Melanoma Brasil lança sua nova campanha anual e promove ações
para alertar a população sobre este mal, diagnóstico precoce e prevenção.
O melanoma é o tipo de câncer de pele mais agressivo que
existe. Cuidar da pele e conhecer pintas e manchas é fundamental para prevenção
da doença e diagnóstico precoce. Para alertar a população sobre os riscos e
disseminar conhecimento sobre o tema, o Instituto Melanoma Brasil, ONG que
atua na divulgação e conscientização sobre o melanoma, traz dicas de como
proteger o maior órgão do corpo humano.
Mais comum entre os brasileiros, o câncer de pele sozinho
apresenta mais casos no País do que os outros 17 tipos de tumores, segundo o
Instituto Nacional do Câncer (INCA). Todos os anos são diagnosticados mais
de 100 mil novos casos da doença no mundo. “Por falta de informação, as pessoas
não se preocupam e muitas delas nem imaginam que o câncer de pele pode matar,
principalmente o melanoma, pois tem grande capacidade de metástase”, explica
Rebecca Montanheiro, presidente da ONG.
O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele originado
pelas células que produzem a melanina, substância responsável pela cor da derme
e apresenta 3% das neoplasias malignas da pele, apesar de ser o mais grave
devido a sua alta chance de metástase. Segundo o INCA em 2016, a
estimativa de novos casos de melanoma foi de 5.670, sendo 3 mil em homens e
2.670 em mulheres.
A seguir informações sobre sinais, sintomas, fatores
de risco e prevenção.
Sinais e sintomas:
- Manchas que coçam, ardem, escamam e sangram
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho
- Feridas que não cicatrizam a mais de quatro semanas
- Mudanças na textura da pele
ABCDE, regra didática que ajuda a reconhecer a doença
em seu estágio inicial:
- Assimetria: imagine uma divisão no meio da pinta e
verifique se os dois lados são iguais. Se
apresentarem diferenças deve
ser investigado
- Bordas irregulares: verifique se a borda está
irregular, serrilhada, não uniforme
- Cor: verifique se há várias cores misturadas em uma
mesma pinta ou mancha
- Diâmetro: veja se a pinta ou mancha está crescendo
progressivamente
- Evolução: Modificação das características das pintas
ao longo do tempo
Fatores de risco:
- Exposição solar
· Pessoas
que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção têm risco aumentado. Quanto
mais queimaduras solares a pessoa sofreu, maior é o risco de desenvolver câncer
de pele
- Características da pele
· Pessoas
com a pele clara, olhos claros, com cabelos loiros ou ruivos
· Pele
que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol
· Pessoas
com muitas pintas espalhadas pelo corpo
-
Histórico pessoal
· Pessoas
que já tiveram um câncer de pele ou lesão pré-cancerosa anteriormente têm mais
chances de desenvolver um novo melanoma
- Histórico
familiar
· O
melanoma é mais comum em pessoas que têm antecedentes familiares da doença
Prevenção:
· Faça
o autoexame regular da pele. Fique atenta a qualquer alteração
· Evite
a exposição excessiva ao sol das 10h às 16h
· Aplique
diariamente o protetor solar. Use produtos com proteção contra radiação
UVA e UVB e que tenha fator de proteção solar (FPS) 30. Faça aplicações a cada
duas horas se estiver na piscina ou em atividades ao ar livre
· Mantenha
bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir
dos seis meses
· Consulte
um dermatologista uma vez por ano, no mínimo, para um exame completo
· Mantenha
uma alimentação saudável e rica em vitaminas
A ONG Melanoma Brasil surgiu em abril de 2014 e foi criada
por Rebecca assim que recebeu o diagnóstico da doença.
“Percebi que no Brasil
havia poucos locais com informações sobre o tema, além de não existir nenhum
espaço para compartilhamento de informações e experiências entre pacientes”, explica. Atualmente, a ONG conta com mais de 200 pacientes cadastrados.
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