Excesso de conexão e as dores cervicais


O ser humano passa boa parte do seu dia dando aquela ‘espiadinha’ no celular. É WhatsApp, Facebook, e-mail, jogos e uma infinidade de motivos que nos fazem dar aquela inclinada no pescoço para responder as mensagens recebidas.
O hábito adquirido com a chegada das novas tecnologias e o tempo que passamos no celular diariamente são os principais motivos das dores cervicais.
 A média de conexão diária em dispositivos móveis por brasileiro é 3h14, segundo pesquisa realizada pela Millward Brown Brasil e NetQuest, divulgada recentemente no Brasil.
O movimento, hoje considerado natural pelos usuários, é antifisiológico e forma o chamado ‘pescoço de texto’.
Quanto maior a inclinação do pescoço, maior o peso da cabeça sobre a coluna — que pesa em média seis quilos e pode chegar a até 27 kg na posição de 60 graus. Este peso aumenta a pressão sobre a cervical e acaba sobrecarregando as vértebras da região. A insistência na má postura pode acarretar problemas como cifose e hérnia de disco.
“Com o tempo, essa posição inadequada acarreta diversos problemas, como dores na coluna, desvio de postura e, pior de tudo, a degeneração precoce da coluna cervical", explica o fisioterapeuta Leonardo Machado, especialista em Saúde Integrada.
Para quem sente dores na coluna, na região do pescoço e ombros, fortes dores de cabeça, pressão na nuca, além de cansaço e desconforto é válido procurar um profissional para tratar o problema e evitar a acomodação do corpo e que a má postura se torne crônica.
O fisioterapeuta sugere algumas dicas para evitar desenvolver o pescoço de texto:

- levar o aparelho telefônico à altura dos olhos, mantendo assim a cabeça e a coluna eretas, em sua posição segura;
- mudar de posição, quando possível; alongar o corpo, principalmente a região da coluna, ombros e pescoço;
- exercitar-se, caminhar, praticar esportes, mover-se sempre que possível.
- Diminuir o uso do aparelho pode ser importante para diminuir as dores e os problemas desencadeados pelo pescoço de texto, além de não avançar na evolução do problema.

O tratamento se faz por alterações no estilo de vida e exercícios específicos que diminuam a tendência ao enrolamento do tronco. Cada caso dessa disfunção pode ter suas particularidades. Com o tempo, e a disposição do paciente para seguir com o tratamento, é possível reverter bastante o quadro.

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