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Amor em tempos de crise



A falta de dinheiro além de provocar o aumento da criminalidade, é de acordo com pesquisas um dos principais motivos de divórcios entre casais pelo mundo.

Será que o amor está fugindo pela janela no momento da crise financeira?

A lista de motivos que leva um relacionamento ao fim é grande: infidelidade, filhos, desgaste da união, rotina, distância e horários, porém de acordo com o levantamento realizado pela kansasStateUniversity, dos EUA, nenhum deles supera a falta de dinheiro.

O estudo realizado com 4,5 mil casais identificou que a crise financeira não está apenas no topo dos assuntos dos veículos de comunicação de massa, mas é fator relevante nas brigas conjugais mais intensas, diminuindo a satisfação dos parceiros e levando assim a separação dos pares. 

Na opinião da psicóloga e consultora do portal Meu Patrocínio, Márcia Mathias, a conclusão da pesquisa não traz não traz novidades: “Mensalidade escolar atrasada, aluguel para vencer, a viagem de férias que não foi feita, enfim, é quase inevitável que essas situações não atinjam os relacionamentos. Apesar de parecer simples, a vida a dois requer alguns acordos e o financeiro é um deles, para que haja uma relação saudável é fundamental que as finanças estejam em dia”, aponta.

No consultório de Márcia é comum a presença de casais que optaram pelo divórcio em decorrência da má situação financeira, o que para ela é apenas uma questão de ajuste entre as partes: “As pessoas não têm o hábito de falar de dinheiro dentro das relações, tudo é muito cauteloso, talvez por receio de magoar o outro”, conclui.

Para a Terapeuta de Relacionamentos e também consultora do Meu Patrocínio, Regina Vaz, há uma rotulagem, criada por algumas pessoas que vêm o dinheiro como uma coisa suja, de pecado, que aqueles possuidores de grandes quantias não são seres humanos do ‘bem’ e que conquistaram de forma ilícita.

“Esses mitos atrapalham as pessoas que conquistam mais bens financeiros, criando tabu e medo como se fossem mercenários ou pecadores. Casa que falta pão todo mundo briga e ninguém tem razão! Esse ditado antigo mostra que desde os tempos de nossos bisavôs, o problema existe e décadas depois ainda se discute pelo mesmo motivo. O acordo preestabelecido alivia essas angústias e futuros desgastes. O combinado não sai caro”, salienta Regina.

 Jennifer Lobo, CEO do portal, é neste ponto que mora o erro: a falta de discussão sobre finanças. Conversar sobre dinheiro antes do início de iniciar uma relação seria o ideal.

“É esperado que ao se envolver com alguém, os objetivos e desejos sejam postos em cheque para que não haja conflitos e falsas expectativas”, opina a profissional.

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Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori