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Português: Dicas simples para dúvidas pertinentes



A língua portuguesa apresenta diversas armadilhas dentro de sua complexidade gramatical. Muitas delas acertam em cheio profissionais que têm na escrita seu ‘ganha pão diário’.

O emprego incorreto de uma palavra com duplo sentido ou esteticamente não utilizável pode interferir na mensagem que se pretende passar ao leitor.

Buscar soluções para as dúvidas gramaticais mais pertinentes na maioria das vezes não requer que o retorno à sala de aula, a receita é adotar dicas simples que farão toda diferença no dia a dia.

Espalhar pequenos lembretes pela área de trabalho, ter um bom dicionário e guias de português por perto, não significam despreparo, mas sim empenho em fazer sempre o melhor, aperfeiçoando o texto, através de um vocabulário mais rico.

 Comece agora:

Acreditar – como saber se o personagem da notícia realmente acredita no que está afirmando? Na dúvida substitua esta palavra pela expressão ‘diz acreditar’.
Balear – embora a fonética gere dúvidas, seu emprego está correto sempre que o assunto se referir a casos de ferimento por bala.
Cacique – este termo é utilizado por índios tainos como referência a lideres de grupos indígenas. Quando não houver certeza de sua origem, use chefe.
Deus – a letra maiúscula deve ser empregada sempre que fizer referência ao ser único e perfeito cultuado nas religiões. Deuses mitológicos iniciam sempre em minúscula.
E – nunca comece uma frase com esta vogal. Além de truncar a leitura, não acrescenta em nada na informação.
 Falecer – substitua este eufemismo que significa ‘haver falta’ ou ‘carência’ pela palavra morrer, embora ela pareça esteticamente pesada seu uso está correto.
Gíria – os termos utilizados por uma determinada região ou grupo de pessoas não são conhecidos pela grande maioria dos leitores. Mantenha apenas quando estiver entre aspas, na fala de entrevistados.
Horário – indique apenas quando a informação for relevante. Quando não houver precisão da hora exata utilize expressões como ‘início da manhã’, ‘final da tarde’, etc.
Idoso – escolha sempre usar a idade do personagem, caso não possua esta informação aplique este eufemismo, mas nunca a palavra ‘velho’.
Jamanta – trata-se de um termo regional do estado de São Paulo para carreta. Evite.
Kilowatt – a expressão correta a ser escrita é quilowatt que permite abreviação em KW.
Lua – deve aparecer com a inicial maiúscula sempre que se referir ao satélite, quando estiver relacionada a sua luz, escreva em minúsculo. Exemplo: lua cheia, lua nova.
Meia-noite – diz respeito ao horário que marca o fim do dia. Quando a informação já se refere à data seguinte use à 0h.
Nosso – termo aplicado somente em transcrições de declarações.
Orientação sexual – nunca use termos depreciativos.
Palavrão – não use, mesmo que seja de forma abreviada. Se a expressão fizer parte do contexto da história que está sendo contada, adote outra linha de escrita.
Que – seu excesso torna o texto deselegante, tornando lenta sua leitura ao invés disto experimente o uso do ponto e a divisão do período em dois.
Regionalismo – fuja de palavras utilizadas somente em uma determinada região.
Santo – quando não estiver no início da frase escreva em letra minúscula. O uso da palavra em maiúscula está correto somente em nomes próprios. O mesmo vale para a expressão ‘são’.
Telinha – embora usado para se referir a TV ou televisão não é correto.
União – empregara a inicial maiúscula apenas quando se referir a conceito político.
Viatura – esta palavra deve ser evitada, pois se trata na verdade de um jargão policial. O correto é carro de polícia.



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Olhos assim

Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori