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O dia em que descobrimos a verdade



A tragédia que se abateu sobre a ACF - Associação Chapecoense de Futebol, vitimando 76 pessoas, entre atletas, dirigentes, profissionais da imprensa e do segmento esportivo, além da tripulação do vôo, na madrugada desta terça-feira, 29 de novembro trouxe à tona algo imaginável: não existe rivalidade.
As vésperas de decisões importantes no esporte brasileiro e mundial, o time de uma cidade com 210 mil habitantes no oeste catarinense ganhou o planeta.
Esta data entrará para a história como o dia em que todas as bandeiras, hinos e cores, transformaram-se na letra e no verde do Chapecó.
Chora uma cidade. Chora um Estado. Choramos todos nós.
Num tempo de tanta violência, vaidade e falta de amor, aprendemos com o futebol, o esporte com maior provocação entre torcidas, de que a competitividade, mesmo sendo eterna, também se quebra. Tem limites. E sabe dar as mãos.
Ainda não dormi depois de tamanha dor, mas com certeza ao acordar numa nova manhã, serei alguém melhor. Seremos pessoas melhores se aprendermos com esta perda e não apenas nos limitarmos ao sofrimento que ela nos causa.
O futebol vai mudar. A visão dos times já mudou.
Quantos profissionais de renome prestaram homenagens sem voz e com olhos vermelhos?
Quantos estádios mudaram as cores de sua fachada?
O que podemos ver ao admiramos esta noite o Cristo Redentor?
O Chapecoense deve ganhar a taça, pois já tem o mundo.
Tem o respeito dos adversários e grandes times internacionais.
Tem silencio. Tem palmas. Tem luto. Tem vontade de recomeçar.
As noticias de ontem e todas as manifestações solidárias que presenciamos e ainda vamos ouvir falar, são sinais evidentes de que o mundo hoje doente tem cura.
A terra vai sarar. E a mudança veio de Chapecó!

#forçachape

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Olhos assim

Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori