O pequeno e forte Renato



O destino que preparou o caminho para o encontro do paulista Thiago, de 32 anos, e da goianense Mirlene, 27, em solo gaucho, foi o mesmo que presenteou o casal com a chegada inesperada, mas feliz de seu primogênito.

Moradores da Zona Norte de Porto Alegre, o gerente de loja e a farmacêutica que mudaram para o Estado em razão do trabalho há dois anos, receberam no quinto mês de gestação a notícia que tirou de seus pés o chão.

“Nosso bebê foi diagnosticado com Holoprosencefalia e algumas más formações durante a ecografia morfológica. Neste momento nosso chão caiu. Caiu feio. Somos evangélicos e a fé em Deus faz com que saibamos que Ele tem um plano em nossas vidas. Não sei o que, nem como o Senhor vai fazer, mas creio que fará”, desabafa o pai.

Longe de suas famílias o choro, a tristeza e a agenda de exames tomaram conta da rotina do casal, assim como o aumento das dividas que já existiam, em razão de tratamentos e procedimentos médicos. A venda do automóvel é o próximo passo para aguardar os maiores gastos que ainda vão chegar e o fato de ambos possuírem emprego fixo não é o suficiente para superar as necessidades que já se apresentam no dia a dia.

Renato nasceu na data prevista, 02 de setembro, medindo 47 centímetros e pesando 2 quilos e 725 gramas, depois de quarenta semanas de uma gestação sem nenhuma intercorrência na maternidade do Hospital São Lucas da PUC.

Da sala de parto o recém nascido foi levado diretamente para a UTI onde permaneceu por 18 dias. Neste domingo, 2 de outubro, ao completar seu primeiro mês de vida, o pequeno guerreiro recebeu alta e pode enfim conhecer sua casa.  

“A holoprosencefalia é uma doença obscura ainda. Se meu filho tivesse alguma síndrome relacionada a ela, não sobreviveria ao nascimento e mesmo sobrevivendo, pode viver de 6 meses a 2 anos. É uma enfermidade sem capacidade de relacionamento algum. Não fala. Não anda. Não se desenvolve e assim por diante”, explica o Thiago sobre o quadro de Renato que além de Holoprosencefalia Semi Lobar, possuí fissura labial mediana, fenda palatina e microcefalia.

Tratamento e doações

Os pais ainda não sabem como será, nem o que esperar do tratamento médico que o filho receberá nesta nova rotina na residência da família.

“Estamos vivendo o dia de cada vez. Ele tem a saúde muito frágil. Não sabemos ainda o que ele precisará em casa, mas até então é vida normal, a dificuldade é respiração, deglutição, não se engasgar, convulsões...”, salientam.

Hoje Renato precisa de amigos, pessoas que estejam dispostas a contribuir com doações e orações para auxiliar seu tratamento. Entre os itens de maior necessidade estão:

- Enxoval de bebê,
- Leite Aptamil 1,
- Fraldas,
- Lenços umedecidos,
- Pomada para assaduras,
- Colchão para berço,
- Carrinho de bebê.

Ajudas financeiras podem ser repassadas aos pais de Renato através dos seguintes dados bancários em nome de Mirlene Gonçalves Santos:

Caixa Econômica Federal
Agência 2256
Operação 013
Conta 00689439-9

Contatos podem ser feitos através do perfil criado para o menino no Facebook: Renato Hugo de Felice.

Bebês como o filho de Thiago chegam ao mundo para colocar a prova nossa capacidade de amar e ajudar o próximo.

Histórias como a de Renatinho precisam ser contadas para que sua existência nos mostre o quanto podemos ser melhores e úteis na vida de alguém.


Envia Senhor, homens e mulheres de bom coração dispostos a tornar menos sofrido estes momentos difíceis e mantém teus anjos acampados ao redor desta pequena família. Esta é minha sincera oração.

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