Seu filho não sai do computador? Não larga o telefone
celular e não consegue desgrudar do Tablet? Tem perfil no Facebook? Conta no
Whatsapp? Canal no Youtube? Fique tranqüilo! Ele é totalmente normal. A nova
geração ao contrário da nossa já nasceu conecta e é nos espaços digitais que na
maioria do tempo interage e troca experiências com seus amigos.
Para os psicólogos é preciso encontrar o meio termo, afinal
a vida acontece mesmo lá fora, na contra presencial, nas brincadeiras de rua,
mas a tecnologia quando utilizada de forma adequada não oferece prejuízo para o
desenvolvimento infantil. O problema está na falta de limites com o tempo que
as crianças passam em dispositivos eletrônicos e o quanto isto pode dificultar
a socialização e a aquisição de habilidades necessárias para um bom desenvolvimento
físico e emocional.
É importante lembrar a citação do psicanalista Winnicott que
diz: “é no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto,
pode ser criativo e utilizar sua personalidade de forma integral; e é somente
sendo criativo que o indivíduo descobre o seu eu”.
A forma de terapia utilizada com crianças pelos
profissionais de psicologia explora exatamente o brincar, uma vez que o
paciente infantil que não brinca demonstra dificuldades em expressar suas
emoções, podendo apresentar dificuldades emocionais.
Dê liberdade, mas dê limites. Seus filhos precisam disto. Não
delegue a tarefa de educar a youtubers e redes sociais.
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