A televisão, o maior meio de comunicação em massa pode na
opinião de estudiosos da comunicação, causar reações semelhantes às das
dependências químicas em telespectadores freqüentes.
Os pesquisadores enfatizam que a diferença entre assistir
documentários e programas de auditório e com conotação sexual não está
relacionada ao vício. O tempo que se permanece diante do aparelho é que grandes
estragos, principalmente os relacionados com as faculdades cognitivas,
articulações e postura.
Assim como acontece com o vício do cigarro, os dependentes
da televisão sentem a necessidade de assistir ao meio de comunicação
compulsivamente para manter a sensação de relaxamento e até alienação que ela
produz.
Nos idosos os efeitos são ainda mais prejudiciais pois
alimenta o sedentarismo, expondo a mais doenças degenerativas, como a demência
e o Alzheimer, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares.
Nos casais, se antes sua ausência era sinônimo de aumento da
prole, hoje são usadas como desculpa para não haver relação sexual.
O estudo foi realizado por Robert Kubey, diretor do Centro
de Estudos de Mídia da Universidade Rutgers, e Mihaly Csikszentmihalyi,
professor de psicologia da Universidade de Claremont.
Confira alguns
sintomas que podem ser sinal de dependência:
- O tempo livre é gasto com o hábito,
- A pessoa sente-se culpada pelo uso em excesso do aparelho;
- As tentativas de buscar novas formas de distração não
alcançam êxito;
- Deixar de lado atividades com a família para assistir a
programação;
- Sentimento de ansiedade quanto está distante ou quando
está tentando abandonar a prática.
Uma boa dica para
conseguir se libertar da TV é a prática de esportes. Adotar a prática da
leitura também pode ser um bom refugio. Procure acompanhar a programação por
jornais e só ligue o aparelho quando iniciar seus programas favoritos, colocando
um limite de horas por dia para estar em frente à telinha.
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