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Perfil: Como nasce um designer de moda?


Rafael Bernardes já foi de tudo um pouco nesta vida, de impressor gráfico a vendedor de loja, mas um desejo falava mais alto em seu coração. A paixão por desenhar surgiu na infância e foi se intensificando com o passar do tempo. Descobriu cursos, vasculhando aqui e ali e foi se aperfeiçoando na área das artes.

Depois de várias tentativas sem sucesso de conseguir uma oportunidade na área Rafael ingressou como Designer Gráfico em agência no ramo da construção civil e substituiu os desenhos de moda pelos de edificações. Mas sua nova atividade profissional não o desviou do foco, pelo contrário, serviu de ferramenta em seu aprendizado.

“Nesse meio tempo comprei uma máquina de costura e saí costurando e gostei muito da coisa, as primeiras bolsas saíram HORRÍVEIS, mas ficou tão legal que persisti e continuei, foi aí que vi que poderia dar certo, ainda falta muito, mas acho que estou no caminho,” comenta Bernardes.


Sobre as dificuldades que encontrou e encontra pelo caminho o profissional responde logo de cara que é o mesmo problema enfrentado por todos brasileiros: dinheiro. A falta dele é claro!
“Pra tudo se precisa dele pra poder conseguir ir pra frente, apesar de que faço milagres com minha máquina doméstica... Mas nesses meus anos de experiência uma coisa que aprendi foi que: sempre vai ter um pra dizer que acha horrível, como sempre vai ter um pra dizer que é lindo, por tanto, gosto de seguir o que minha imaginação permite na hora de criar algo,” enfatiza sobre a realização que sente em relação ao seu trabalho.

Na opinião do designer o mercado da moda está bastante defasado. Um dos principais exemplos é a graduação que cursa na Uniritter de Design de Produto que direciona o profissional para o chão de fábrica ou editorias e afins.

“Criar uma marca de roupas está bem difícil, por que não há mais o que criar, acho que tudo já foi criado e por isso tenho dado foco aos acessórios, pois eles não tem "tamanho" e não fico com peças guardadas por não ter quem compre. O lucro é mais fácil com os acessórios...” comenta.

Sobre seus projetos para o futuro Rafael brinca: “é ser falsificado! Quando eu ver uma bolsa minha no camelô é por que já estou com a vida ganha! (risos)”.


Sua meta profissional é crescer na área de acessórios, seguir com a faculdade e tocar a produção de peças, que são realizadas 100% por ele, inclusive as bolsas. A contratação de alguém para auxiliá-lo na produção mais adiante é faz parte de seus planos, pois garantirá a confecção de mais produtos em menos tempo.

Tudo que Rafael Bernardes comercializa é exclusivo, com design diferenciado e irreverente: “São peças artesanais com cara de industriais... Eu sempre digo que não gosto de criar coleções, eu faço o que me vem na mente ou algo que me inspire para virar uma bolsa, às vezes um filme, uma imagem que quero ter em uma bolsa... algo que me fascine,” conta, definindo suas obras.

Sua produção ainda é limitada pelo fato de atuar sozinho, o que faz com que a modelagem de uma bolsa esteja relacionada com a inspiração do que espera que ela tenha e passe. Sua loja é o Facebook por lá começaram as primeiras vendas e indicações de amigos de amigos e é pelas redes que acontece toda a divulgação de seu trabalho.

Quer conhecer mais sobre o trabalho de Rafael? Então acesse https://www.facebook.com/rafaelbernardesbolsas?ref=br_rs e apaixone-se!




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