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Limpando espaço




Apaguei as mensagens dele!
Todas!
Até as minhas favoritas!
Não dá para ficar ocupando espaço
Na vida e no coração
Com coisas que não existem.

Também não mando mais torpedos,
E se não mando não recebo de volta.
É triste!
Mas assim descobri que não faço falta!
Ainda não fiz falta!

Não posto recados,
Não comento fotos,
Só curto coisas de forma neutra.

Eu vejo o sorriso dele nas fotos
E tenho vontade de perguntar:
Eu sumi! Você não viu?
Me chama de volta!
Diz que se importa,
Eu ainda estou por perto.

Algumas pessoas temem o inverno
Eu temo me esfriar totalmente da tua presença.

Queria poder dar razão aos meus olhos,
Assumir o que eles dizem,
Entender porque nunca gosto de nada
E gostei tanto dele.

Mas não dá para passar a vida neste
“Vamos marcar”
E nunca programar nada.

Brincar que somos um casal
Se na verdade não temos nenhum laço.

Pode ser realmente que não faltem oportunidades,
Mas quem as buscará?
Cansei de ter tanta criatividade!
De dar o meu melhor
Por promessas vazias.

A gente cansa viu,
Ou cresce a duras penas.


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Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori