Pular para o conteúdo principal

Outra noite melhor que esta




Eu tentei não dormir esta noite
Só para não deixar chegar ao fim este dia
Ainda posso sentir teu perfume
Teu suor na minha pele
O barulho das nossas risadas.

Eu ainda ouso o estralo do ultimo beijo,
O bater da porta
E o som do motor do carro
Que te levou embora.
Não lembro qual era a musica que tocava
Mas guardei a imagem do teu sorriso.

Momentos especiais não deveriam acabar
Só porque a gente tem que voltar para casa.
Deveria ser permitido ficar
Até cansar de tanta felicidade.

Eu quero outra noite como esta,
Quero sentir tudo de novo
Deitar no teu braço,
Puxar o cobertor e me aquecer com tua presença,
Para esquecer o inverno
 Dos dias em que estivemos longe.

Quero outra noite melhor que esta
Para sentir tudo intensamente
Deixar meus medos
Trancados lá fora
E dentro deste quarto ver apenas estrelas
Pelo céu da tua boca.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Recomeços

  Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autorização do autor, mesmo quando citado fonte ou os devidos créditos, conforme previsto na Lei 9610/98.

Aniversário

  Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autorização do autor, mesmo quando citado fonte ou os devidos créditos, conforme previsto na Lei 9610/98.

Olhos assim

Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori