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Intenções soltas



Depois do teu beijo, perdi minhas certezas
Já não acho tudo tão engraçado
Agora ser leve é poder rir a toa contigo
Não consigo prever as próximas cenas,
Não sei o que vai ser depois de hoje...
Tento ser calma,
e aparentar tranquilidade...
Mas me pego roendo as unhas,
quando não há ninguém por perto.
E agora eu escrevo
Só porque a noite passada foi longa e fria.
Você não me dá sinais
Mas sempre reaparece quando penso que a brincadeira acabou.
Eu continuo sem respostas,
Para as perguntas que nem cheguei a fazer.
Não devo confiar em alguém com este nome, com este sorriso, com estes olhos...
Mas eu sei que no fundo há uma certa verdade
Envolta em alguma das histórias que a gente conta.
Somos uma obra do acaso,
caminhos que se cruzaram por serem tortos...
Tento apontar seus erros,
Mas eles são iguais aos meus.
Então procuro esquecer que também erro
para achar uma forma de culpa-lo por estarmos aqui
Mas quando estamos juntos, rindo de tudo
Percebo que só precisamos estar entre quatro paredes para irmos além.
E talvez seja só isto que eu queira de você também
beijo molhado, abraço apertado,
pele à pele...
... sem promessas de um depois.
Não quero me preocupar com quem nos espera lá fora
Enquanto estivermos a sós neste quarto
O relógio marcará as horas
em que serei tua e serás meu
E depois deixarei você partir...
O que virá nos minutos que se seguirão é exatamente a parte que não entendo
Mas entender para quê?
Deixa assim....

Comentários

  1. Não tem nada de soltas suas intenções...Transparente como as lágrimas que escorreram dos meus olhos quando terminei de ler.

    Sucesso!

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Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori