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Pensei Que Fosse




Pensei que fosse caso de momento,
Um amor destes que se ganha e se perde na madrugada
Em horas frias e mortas no silêncio das calçadas
Sem lembranças...
Sem testemunhas...
Sem saudades...
Foi exatamente assim que você veio para mim
Cavalgando no luar dos meus sonhos
Sem dizer se resistiria ou não ao amanhecer.

Pensei que fosse coisa de momento,
Um lance de desejo...
Mas você foi mais,
Bem mais do que um simples beijo
Seu olhar me encontrou distraída no meio da multidão
E me aprisionou no seu querer
Entre paredes e móveis que nada vêem ou sentem...

Pensei que fosse romance de uma noite
Destes que se esquece ao nascer do sol
Mas fomos mais, fomos além
Sobrevivemos á todos os sóis que nascem
Através desta janela.
Sobrevivemos as nossas diferenças
Que vez por outra provocam desavenças
Mas que nos mostra o quanto podemos ser iguais
Que podemos ser um...

Pensei que fosse, pensei que tudo
Acontecesse rápido demais
Via-te apenas como um velejante
A cruzar o oceano da minha vida
Mais veloz que o vento norte
Sem saber da nossa sorte
Mas você ficou do meu lado
E hoje te chamo de namorado.

Observando nós dois
Ponho-me a imaginar o que teríamos perdido
Se nosso amor tivesse morrido
Naquela madrugada
Sem carinho e sem cobertor.
Pensei que fosse sentimento passageiro
Que não deixa comentários,
Que desconhece a paixão.
Mas quem diria você tocou fundo
Bem lá no fundo do meu coração.

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Você não deve dar crédito aos meus devaneios, Nem dizer que são feios os rabiscos que eu chamo de poesia. Você tem que continuar agindo com calma, Sem se preocupar com todas as fantasias que habitam minha alma. Nunca falei para alguém tudo que é importante para mim, Nem do fascínio que devoto por olhos assim. Então, quando fitei pela primeira vez, este céu sem lua, Percebi que jamais dormiria sossegada querendo tê-los para mim. Teu olhar castanho, que mostra teu ar tristonho, Nunca me falou dos sonhos teus. Mas despertou o brilho adormecido dos meus. Só te peço que não me judie, que não negue teu amor para mim. Eu não saberia amar outros olhos. Outros olhos assim. Porto Alegre, 27 de novembro, de 2001. Conheça a página  Jornal de Ideias Comunicação Digital   e con fira de perto todo  o trabalho realizado pela profissional que atua na produção dos conteúdos deste blog. Não é permitido reproduzir texto, imagem ou qualquer outro tipo de produção intelectual de um blog, sem a devida autori