
Você não deve dar crédito
Aos meus devaneios
Nem dizer que são feios
Os rabiscos que chamo de poesia.
Você tem que continuar agindo com calma
Sem se preocupar
Com todas as fantasias
Que revestem minha alma.
Nunca falei para alguém
Tudo que é importante para mim
Nem do fascínio que devoto
Por olhos assim.
Então quando fitei
Este céu sem lua
Percebi que jamais dormiria sossegada
Querendo tê-los para mim.
Teu olhar castanho
Que mostra teu ar tristonho
Nunca me falou dos sonhos teus
Mas despertou o brilho dos olhos meus.
Só te peço que não me judie.
Que não negue teu amor para mim
Eu não saberia amar outros olhos,
Outros olhos assim!
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